boemia virtual, aqui me tens de regresso!
desde esse último post do machado de assis, sinto-me um tanto sufocada. acho que, depois de ler esse escrito, a fala poderia acabar, não há mais nada a se dizer que possa ser mais revelador do que "o interno não aguenta tinta". mas insistimos em falar, o homem e suas tagarelices. essa experiência do escrever veio a mim para que eu tenha certeza de que há muito a se mostrar, pouco a se dizer. vejo muitas coisas que não consigo nomear. mas, artista frustrada que sou, não consigo fazer escorrer de mim tantas imagens. e assim permaneço e passo, caleidoscópio repleto de imagens, perdida e muda no devir.
como álvaro de campos, amanhã te direi as palavras, ou depois de amanhã... sim, talvez só depois de amanhã... o porvir... sim, o porvir...
é um belo poema.
domingo, 23 de maio de 2010
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